sábado, 15 de julho de 2017

Chanceler argentino diz que país confia nas instituições brasileiras

Jorge Faurie disse que a Argentina acompanha a crise política brasileira e que tudo o que acontece no país é prioridade

Ministro brasileiro Aloysio Nunes com o chanceler argentino / Foto: AFP
Ministro brasileiro Aloysio Nunes com o chanceler argentino
Foto: AFP
Estadão Conteúdo

O ministro de Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, disse que o país vizinho acompanha a crise política brasileira e confia nas instituições brasileiras. Faurie visitou o Brasil nesta sexta-feira (14) e se encontrou com o presidente Michel Temer e com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
"O Brasil é nosso parceiro e tudo o que acontece aqui é primeira prioridade. Confiamos plenamente em todos os mecanismos institucionais do Brasil", afirmou, em conversa com jornalistas na Embaixada da Argentina.
O chanceler lembrou que na próxima quinta-feira (20) o Brasil recebe a presidência do Mercosul. Ele afirmou que, mesmo em meio à crise política, a equipe brasileira continua com as negociações do acordo de livre comércio com a União Europeia, assim como os argentinos.
"Podemos encontrar uma viabilidade e ser um modelo em um momento em que todos dizem que não existirá acordo de livre comércio. A resposta neste momento é um comércio inteligente", afirmou.

Faurie disse que há três reuniões marcadas neste ano para discutir o tema e que a expectativa é que os termos gerais do acordo sejam anunciados em dezembro.

Temer

O chanceler disse que Temer teve uma "grande deferência" ao recebê-lo pela manhã, e que não foram discutidas questões relativas à crise política. "A questão interna da política é de cada um".
Mais cedo, os ministros da Argentina e do Brasil anunciaram que assinarão um acordo para acabar com a bitributação de produtos no comércio entre os dois países. O secretário de Relações Econômicas Internacionais da Argentina, Horácio Reyses, disse que o aumento no déficit argentino no comércio com o Brasil não é preocupante. "Buscamos o aumento do comércio entre os dois países", acrescentou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário