Economia do Brasil cresceu 1% em 2017 após dois anos de queda
Após dois anos seguidos de quedas, o Produto Interno Bruto do Brasil voltou a crescer em 2017
Após dois anos seguidos de quedas, o Produto Interno Bruto do Brasil voltou a crescer em 2017.
Foto: EBC.
JC Online
Após dois anos seguidos de quedas, o Produto Interno Bruto do Brasil voltou a crescer em 2017, embora de forma bastante tímida. O Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (1), que o crescimento foi de 1%. Em valores correntes, a soma de todas as riquezas geradas no País atingiu R$ 6,6 trilhões. Nos dois anos anteriores, o PIB caiu 3,5%. Já PIB per capita aumentou 0,2%m chegando a R$ 31.587.
A maior alta ficou para o setor de agropecuária (13%), impulsionada pelas lavouras de milho (55,2%) e soja (19,4%). Serviços aumentou em 0,3%, com a contribuição das seguintes atividades: comeércio (1,8%), atividades imobiliárias (1,1%), transporte, armazenagem e correio (0,9%). A maior queda no setor ficou para atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,3%) e informação e comunicação (-1,1%).
No setor externo, as Exportações de bens e serviços cresceram 5,2%, enquanto as Importações de bens e serviços avançaram 5,0%.
Na análise da demanda interna, a Formação bruta de capital fixo recuou 1,8%, puxada pela queda da Construção, e a Despesa do consumo do governo caiu 0,6%. Já a Despesa de consumo das famílias cresceu 1,0% em relação ao ano anterior (quando havia caído 4,3%), o que pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda no ano de 2017.
Ministro
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na manhã desta quinta-feira, dia 1º, que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, a ser divulgado pelo IBGE, deve mostrar que a atividade econômica cresceu bastante. "Nossa projeção é de um crescimento ao redor de 1%. Um número desses é extremamente positivo levando em conta a queda de 3,6% em 2016. Ou seja, o fato de a economia voltar a crescer, significa uma recuperação muito forte ao longo do ano", disse, em entrevista à Rádio Eldorado, citado pela Agência Estado. Meirelles repetiu que a projeção da Fazenda é de 3% para 2018.
Em relação à alta da taxa de desemprego no trimestre até janeiro, na comparação com o período até dezembro, Meirelles ponderou que o mais importante no dado do IBGE é levar em consideração o número de ocupados. "É importante mencionar que o dado mais relevante é o número de pessoas ocupadas, que aumentou bastante", afirmou.
A taxa de desocupação ficou estável, segundo o ministro, porque, concomitantemente ao crescimento da ocupação, mais pessoas procuraram um posto de trabalho ao ver a retomada da atividade. "Por isso, a taxa de desemprego ficou estável", afirmou Meirelles, acrescentando que "é positivo que as pessoas estejam agora encorajadas a procurar emprego".
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