quarta-feira, 28 de março de 2018

Temer lamenta ataque contra caravana de Lula: 'onda de violência não pode continuar'

"Lamento o que aconteceu com a caravana do ex-presidente Lula", afirmou o emedebista

Dois veículos foram atingidos por disparos de arma de fogo, mas ninguém se feriu / Foto: Reprodução
Dois veículos foram atingidos por disparos de arma de fogo, mas ninguém se feriu
Foto: Reprodução
JC Online

O presidente Michel Temer comentou através da sua conta do Twitter sobre os disparos realizados a dois ônibus que realizam a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo sul do Brasil. "Lamento o que aconteceu com a caravana do ex-presidente Lula", afirmou o emedebista nesta quarta-feira (28). Dois veículos foram atingidos por disparos de arma de fogo, mas ninguém se feriu


"Lamento o que aconteceu com a caravana do ex-presidente Lula. Desde quando assumi o governo, venho dizendo que nós precisamos reunificar os brasileiros. Precisamos pacificar o País. Essa onda de violência, esse clima de ‘uns contra outros’ não pode continuar", diz a mensagem do presidente.
Na última terça-feira (27) o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou como "inaceitável" o ataque a tiros aos ônibus da caravana do ex-presidente, no interior do Paraná. 
"É absolutamente inaceitável que aconteça, parta de quem partir. Isso não é convivência democrática. Isso não pode acontecer, e se acontecer é preciso identificar os responsáveis porque não pode se repetir dentro do regime democrático", disse o ministro.

Tiros contra ônibus de caravana de Lula

Um dos veículos, que transportava jornalistas, foi atingido por disparos, e outro, com convidados do PT, foi alvejado por um tiro. Lula e Hoffmann viajavam no único carro que saiu ileso do ataque, segundo a legisladora.



Os críticos de Lula hostilizaram sua comitiva durante seu trajeto de dez dias pelos três estados do sul. Os protestos tiveram baixa adesão, mas não deram trégua.
"A nossa caravana está sendo perseguida por grupos fascistas. Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus", relatou Lula em sua conta no Twitter.


Antes do incidente, Bolsonaro, segundo mais bem colocado nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de outubro, atrás de Lula, havia cumprimentado os ativistas que organizaram atos contra Lula, a quem chamou de "bandido".
O sul do Brasil é uma região hostil ao ex-presidente e, segundo meios de comunicação, vários assessores o desaconselharam a se lançar nesta caravana.

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