quarta-feira, 2 de maio de 2018

Prazo para biometria e outros serviços eleitorais termina no dia 9 de maio

9 de maio é a data limite para a realização de diversos serviços, como a inclusão do nome social para transexuais e travestis no título de eleitor

Raphaela Ribeiro foi a primeira mulher trans de Pernambuco com o nome social no título / Foto: Ivonildo Pedro / Secom Igarassu
Raphaela Ribeiro foi a primeira mulher trans de Pernambuco com o nome social no título
Foto: Ivonildo Pedro / Secom Igarassu
Cássio Oliveira
coliveira@ne10.com.br
O cidadão que pretende votar nas eleições de outubro deste ano deve ficar atento ao prazo final da regularização eleitoral que se encerra na próxima quarta-feira, dia 9 de maio. Em vista disso, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) aumentou o horário de atendimento dos cartórios eleitorais do Estado, indo agora das 8h às 16h.
Após o fechamento do cadastro, quem não regularizar a situação, só poderá realizar esses serviços após a reabertura do processo, que só acontece após as eleições. Caso ocorra segundo turno, o cadastro só poderá ser reaberto em novembro. Aqueles eleitores que não votaram nas últimas eleições precisam procurar cartórios ou postos de atendimento para efetuar o pagamento de multas, recuperar seus títulos e garantir participação nas Eleições 2018.
Para saber se há alguma pendência eleitoral, o cidadão deve acessar o site http://www.tre-pe.jus.br/ e, no menu principal, clicar em: “Eleitor e Eleições”, depois “Débitos do Eleitor” e preencher todos os dados que aparecem no campo.

DIVERSIDADE

Vale lembrar que 9 de maio também é a data limite para a realização de outros serviços, como a inclusão do nome social para transexuais e travestis no título de eleitor. A coordenadora do Núcleo de Apoio à População LGBT de Igarassu, Raphaela Ribeiro, não perdeu tempo e foi a primeira mulher trans em Pernambuco a ser beneficiada com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de poder incluir o nome social.
“Passei por muitos constrangimentos, não ligava tanto, mas causava desconforto quando chegava num lugar e viam meu nome civil masculino e minha fisionomia feminina. O nome social ajuda para que diminua o preconceito, mas a situação ainda não é fácil. Precisamos evoluir no respeito às diferenças para que nos olhem sem exclusão”, disse Raphaela.

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