Bancos: 31 cidades sem atendimento
Procon-PE deu prazo de dez dias para que instituições apresentem plano de reabertura das agências
Rafael Furtado
Todas tiveram as estruturas comprometidas de alguma forma durante as investidas. E, diante desse quadro, o desafio é atender às necessidades da população desses municípios, fazendo com que os bancos reabram as agências.
Para isso, o Procon-PE deu o prazo de dez dias para que cinco órgãos bancários (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Itaú) apresentem cronograma de reabertura dos espaços. Além disso, deverá ser protocolado uma lista contendo o número de estabelecimentos e caixas de autoatendimento explodidos.
Na manhã da última sexta-feira (26), o órgão fiscalizador e os banqueiros se reuniram pela primeira vez. As exigências fazem parte das primeiras medidas tomadas pela investigação do Procon, em parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), com o objetivo de cobrar celeridade no restabelecimento dos serviços. Além disso, a intenção do inquérito é avaliar os prejuízos causados às comunidades, considerando a vulnerabilidade dos usuários na necessidade do deslocamentos para outras cidades.
Segundo o gerente geral do Procon, Erivaldo Coutinho, caso a instituição não apresente as informações suficientes para a investigação, poderá ser alvo de processo administrativo cabível à multas. "O município desamparado de agência fere o Código de Defesa do Consumidor porque reflete na má prestação de serviço à população. Nisso, temos a obrigação de pleitear que haja o restabelecimento do serviço e que seja sanado com a maior celeridade possível. Se as informações preliminares não forem suficientes ou entregues, caberá processos administrativos com uma possível notificação", comentou.
A Secretaria de Defesa Social (SDS) contabilizou 37 explosões em bancos, de janeiro a julho deste ano, o que representa um aumento de 32,1% se comparado com o mesmo período de 2015, com 28 ocorrências. O secretário executivo da SDS, Alexandre Lucena, ressaltou que o trabalho no combate as quadrilhas não é por meio de policiamento ostensivo e sim na força de inteligência.
"Muito se fala da reclamação de que há poucos PMs nos municípios do Interior. Mas não adianta aumentar o efetivo de agentes para confrontar um bando com 12 a 20 criminosos, arriscando a vida de inocentes. O importante é a força de inteligência, para desarticular as quadrilhas no pré ou pós investida", destacou Lucena, acrescentando que já foram presos mais de 100 assaltantes de banco.
Gerente de mercado do Banco do Brasil, Clênio Nunes disse que a intenção da instituição é reabrir as 31 agências fechadas no Estado. "A nossa intenção é não deixar o cliente desamparado. O trabalho de reabertura será feito, mas existem trâmites internos para isso. O banco também está investindo em segurança com a criação de uma central de monitoramento nacional que funciona em São Paulo", destacou.
Na manhã da última sexta-feira (26), o órgão fiscalizador e os banqueiros se reuniram pela primeira vez. As exigências fazem parte das primeiras medidas tomadas pela investigação do Procon, em parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), com o objetivo de cobrar celeridade no restabelecimento dos serviços. Além disso, a intenção do inquérito é avaliar os prejuízos causados às comunidades, considerando a vulnerabilidade dos usuários na necessidade do deslocamentos para outras cidades.
Segundo o gerente geral do Procon, Erivaldo Coutinho, caso a instituição não apresente as informações suficientes para a investigação, poderá ser alvo de processo administrativo cabível à multas. "O município desamparado de agência fere o Código de Defesa do Consumidor porque reflete na má prestação de serviço à população. Nisso, temos a obrigação de pleitear que haja o restabelecimento do serviço e que seja sanado com a maior celeridade possível. Se as informações preliminares não forem suficientes ou entregues, caberá processos administrativos com uma possível notificação", comentou.
A Secretaria de Defesa Social (SDS) contabilizou 37 explosões em bancos, de janeiro a julho deste ano, o que representa um aumento de 32,1% se comparado com o mesmo período de 2015, com 28 ocorrências. O secretário executivo da SDS, Alexandre Lucena, ressaltou que o trabalho no combate as quadrilhas não é por meio de policiamento ostensivo e sim na força de inteligência.
"Muito se fala da reclamação de que há poucos PMs nos municípios do Interior. Mas não adianta aumentar o efetivo de agentes para confrontar um bando com 12 a 20 criminosos, arriscando a vida de inocentes. O importante é a força de inteligência, para desarticular as quadrilhas no pré ou pós investida", destacou Lucena, acrescentando que já foram presos mais de 100 assaltantes de banco.
Gerente de mercado do Banco do Brasil, Clênio Nunes disse que a intenção da instituição é reabrir as 31 agências fechadas no Estado. "A nossa intenção é não deixar o cliente desamparado. O trabalho de reabertura será feito, mas existem trâmites internos para isso. O banco também está investindo em segurança com a criação de uma central de monitoramento nacional que funciona em São Paulo", destacou.
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