Ceramista Zezinho de Tracunhaém morre aos 80 anos
O artista não resistiu a uma parada cardíaca provocada por uma infecção generalizada
Zezinho estava internado desde o dia 15 de agosto
Foto: Reprodução / TV JC
JC Online
José Joaquim da Silva, conhecido como Zezinho de Tracunhaém, faleceu na última quarta-feira (5) aos 80 anos. O artista reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco não resistiu a uma parada cardíaca provocada por uma infecção generalizada.
Zezinho foi internado no dia 15 de agosto em um hospital da Zona da Mata, após sofrer um infarto. Na bateria de exames solicitados, foi detectada uma infecção generalizada. Então, o artista foi transferido para o Hospital Pelópidas Silveira, no Curado, Zona Oeste do Recife.
O velório acontece durante esta quinta-feira (5) na casa onde o ceramista morava, e o sepultamento está previsto para acontecer às 16h no Cemitério Público de Tracunhaém, no bairro Dois.
Nota de pesar
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, publicou uma nota oficial lamentando a morte de Zezinho e se solidarizou aos familiares e amigos do Mestre.
"Foi com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do Mestre Zezinho de Tracunhaém. Reconhecido desde 2007 como Patrimônio Vivo da cultura de Pernambuco, e presença constante nas nossas feiras e exposições, José Joaquim da Silva foi um dos maiores mestres ceramistas da nossa terra, com obras reconhecidas nacionalmente. Quero externar minha solidariedade aos seus familiares e amigos neste momento triste e dizer que sua obra permanecerá como legado ao patrimônio histórico e artístico de Pernambuco", diz a carta.
Pernambuco Vivo
O ceramista Zezinho de Tracunhaém nasceu no dia 5 de julho de 1939, em Vitória de Santo Antão, mas foi em Tracunhaém que descobriu a arte do barro. Em 1966, de passagem pela cidade, viu as obras de Lídia Vieira, o primeiro destaque da arte sacra feita na Zona da Mata Norte, e resolveu seguir a carreira artística. De suas peças, as mais conhecidas são as que retratam São Francisco de Assis, seu santo de devoção.
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