'Vamos deixar claro que somos liberais e não aumentamos impostos', diz Guedes
A declaração foi dada depois do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, dizer que até dízimo de igreja pagará novo tributo sobre transação
![Guedes reiterou que as igrejas manterão imunidades, como do pagamento de tributos sobre renda e propriedade / Foto: SERGIO LIMA / AFP Guedes reiterou que as igrejas manterão imunidades, como do pagamento de tributos sobre renda e propriedade / Foto: SERGIO LIMA / AFP](https://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2019/04/30/normal/c0f67c09b615c04b28515c4e77cdf8e5.jpg)
Guedes reiterou que as igrejas manterão imunidades, como do pagamento de tributos sobre renda e propriedade
Foto: SERGIO LIMA / AFP
Estadão Conteúdo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não haverá aumento de impostos e que igrejas manterão imunidades tributárias hoje concedidas. A declaração foi dada depois do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, dizer, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que até o dízimo pagará um novo tributo em estudo que incidirá sobre pagamentos.
"Vamos deixar absolutamente claro que somos liberais e liberais não aumentam impostos, eles simplificam, substituem. O que o Cintra estava falando é que, num futuro próximo, gostaríamos de desonerar folha de pagamentos. Tributar folha é cruel, perverso", afirmou.
O ministro confirmou que uma alternativa considerada para compensar a desoneração da folha é o imposto sobre pagamentos, que, segundo ele, "Marcos Cintra namora há muitos anos". Ele disse que o secretário "deu azar" ao falar de tributar dízimo.
"Preferia que o Cintra tivesse falado que bandido vai pagar, traficante vai pagar, falou logo igreja? Deu azar. Quem vai pagar é traficante, bandido, todo mundo que faça pagamentos", afirmou.
Imunidade
Guedes reiterou que as igrejas manterão imunidades, como do pagamento de tributos sobre renda e propriedade. "Ninguém vai mexer em imunidades de igrejas. Estamos pensando em tributar espaço novo para ter uma base boa e a folha. Vamos gerar até 5 milhões de empregos em um espaço de um ano com desoneração da folha", completou.
O ministro disse ainda que a reforma tributária e mudanças no pacto federativo são importantes e estão sendo estudadas, mas que o timing para o envio ao Congresso Nacional será decidido pela área política.
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