segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Suspeitos de matar veterinária agiram a sangue frio e não demonstraram arrependimento

Trio teria praticado diversos assaltos no dia anterior e no dia do crime. Outras vítimas já fizeram o reconhecimento dos suspeitos

Vítima ainda conseguiu dirigir o carro por alguns metros antes morrer / Foto: Reprodução/Facebook
Vítima ainda conseguiu dirigir o carro por alguns metros antes morrer
Foto: Reprodução/Facebook
Cidades

Presos, os três suspeitos de matar a veterinária Nathália Regina de Andrade, 34 anos, em Igarassu, confessaram o crime e não demonstraram arrependimento. Além do latrocínio, cometido no último dia 30, o trio teria roubado carros, motos e pertences desde o dia anterior à morte da jovem. Em coletiva na manhã desta segunda-feira (5), a Polícia Civil esclareceu as prisões e a atuação dos criminosos. 
“Quando foram presos, eles confessaram que costumavam cometer roubos e furtos na região de Goiana, Itapissuma e Igarassu, em especial na Zona Rural. Ainda há crimes a serem investigados pelas respectivas delegacias distritais. Eles ainda confessaram uma sequência de roubos desde o dia 29 até o dia 30, culminando no latrocínio de Nathália. Inclusive, após cometerem o crime, mais à frente, na mesma estrada, eles abordaram e roubaram duas pessoas de forma violenta com coronhadas e chutes”, conta o delegado Magnno Feitosa, da 6º Delegacia de Homicídios (DPH). 

As prisões aconteceram entre o dia 1 e 2 de agosto. O primeiro suspeito a ser capturado foi Willams de Oliveira Mendes, conhecido como Pimpa, no dia 1º, em Joana Bezerra, no Recife. No dia seguinte, foi preso Fabrício Alves Gomes Ferreira, apelidado de Galego, na cidade de Lagoa do Carro, na Mata Norte do Estado. Por último, o terceiro suspeito, identificado como Erlan Severino Mendes Pereira, conhecido como Pimpa, irmão de Willams, se entregou à polícia em Itapissuma, no Grande Recife.

Crime

Ainda segundo a polícia, a vítima foi escolhida por acaso. "Nathália infelizmente estava no lugar errado e na hora errada. Ela havia saído da granja e por coincidência os meliantes haviam tomado uma Parati (carro) de assalto e já estavam na saída da rua quando visualizaram pelo retrovisor o carro dela passando. Eles ficaram aguardando o carro dela chegar e trancaram o carro. O Galego desceu, exibiu a arma e anunciou o assalto. Ela se assustou, acelerou o carro e como ele mesmo falou, pelo simples fato dela não ter acatado a ordem dele, ele a executou com um tiro", explica o delegado Ricardo Silveira, titular da 6º DHP. 

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