terça-feira, 24 de abril de 2018

Ex-prefeito de cidade de Alagoas é preso pela PF no Recife

O ex-prefeito do município de Rio Largo, em Alagoas, estava foragido pelos crimes de apropriação de bens públicos, falsificação de documentos e fraude em licitações

O ex-prefeito foi preso no bairro da Torre, zona norte do Recife / Foto: Divulgação/PF
O ex-prefeito foi preso no bairro da Torre, zona norte do Recife
Foto: Divulgação/PF
JC Online

O ex-prefeito do município de Rio Largo, de Alagoas, foi preso no bairro da Torre, zona norte do Recife. Antonio Lins de Souza Filho foi preso durante a ‘Operação Procurados’, da Polícia Federal (PF), que tem o objetivo de cumprir mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal. Segundo a PF, o político, também conhecido como “Toninho Lins”, teve sua prisão decretada no final de fevereiro e estava foragido desde março.
O ex-prefeito foi condenado a 16 anos e 2 meses de prisão pelo Tribunal de Justiça de Alagoas pelos crimes de apropriação de bens públicos, falsificação de documentos, fraude em licitações, entre outros.


Julgamento

O político aguardava em liberdade o julgamento de um recurso para evitar sua condenação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a Procuradoria Geral da Justiça (PGJ) de Alagoas solicitou o início da execução provisória da pena imposta ao ex-prefeito. Toninho Lins, então, rebateu a decisão argumentando que só poderia ocorrer apenas depois do julgamento do recurso. Mesmo assim, juiz Maurílio Ferraz deferiu o pedido de execução provisória da pena feito pela Procuradoria.

A polícia tentou localizar o ex-prefeito para executar o mandado de prisão, mas ele não tinha sido encontrado e passou a ser considerado foragido da justiça. Dois meses depois, enquanto estava saindo de um apartamento no bairro da Torre, no Recife, o político foi preso.
Toninho Lins foi conduzido para a sede da PF no Cais do Apolo, centro do Recife. A previsão é que, nesta terça-feira (24), o ex-prefeito seja escoltado até Alagoas e entregue ao sistema carcerário, ficando à disposição do Tribunal de Justiça alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário