Acusado de estupro na UPA é identificado e afastado das atividades
O homem, que é funcionário da UPA da Imbiribeira, será submetido à exame de DNA para comparar com o material genético encontrado na vítima
O acusado foi apontado pela vítima como um médico traumatologista que estava de plantão na Upa da Imbiribeira
Foto: Divulgação
JC Online
Após denúncia de estupro dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, a direção identificou o suspeito de cometer o crime e o afastou das atividades, na manhã desta quinta-feira (22). Segundo a vítima, uma jovem de 18 anos, o ato aconteceu durante atendimento em um dos consultórios.
O acusado foi apontado pela mulher como um médico traumatologista que estava de plantão quando ela procurou atendimento devido a dores no braço após uma queda, nessa quarta-feira (21). Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde esclareceu que a vítima "foi encaminhada do IML para o Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa, localizado no bairro de Casa Amarela". No local, ela tomou as "medicações profiláticas contra infecções sexualmente transmissíveis (IST) e gravidez indesejada".
Até o momento, a Unidade não confirmou que o suspeito é, de fato, médico. Ele será submetido à exame de DNA para comparar com o material genético encontrado na vítima. A coordenação da UPA da Imbiribeira informou que "repudia veementemente qualquer tipo de violência contra a mulher e está à disposição dos órgãos competentes para apoiar as investigações do caso".
A delegada Ana Eliza Sobreira, da Delegacia da Mulher, esteve na unidade durante a manhã para colher material que auxilie na investigação. Imagens de câmeras de segurança, prontuário médico e relação de profissionais do plantão foram recolhidos como provas.
Entenda o caso
Segundo a denúncia registrada pela Delegacia da Mulher de Santo Amaro, o crime aconteceu por volta das 8h da quarta-feira (21). A jovem afirmou que, após sofrer uma descarga elétrica dentro de casa, caiu e procurou a UPA sentindo dores nas costas e na coluna. Na unidade, o médico traumatologista teria feito o exame inicial e pedido um raio-x.
Ao entrar na sala de atendimento, o médico teria passado a mão no corpo da paciente e pedido para que ela realizasse movimentos, como permanecer agachada com as mãos no chão. Ao ser questionado, o médico teria dito que os movimentos seriam um procedimento padrão daquele tipo de atendimento.
Ainda dentro da sala, segundo a denúncia, o médico teria abaixado o short da paciente e mantido relações sexuais com ela. Após o crime, o médico teria limpado e ainda prescreveu medicamentos para as dores que ela sentia no braço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário