domingo, 23 de outubro de 2016

Construtora Carajás vence licitação de Itaquitinga

A empresa foi escolhida após propor o preço de R$ 10,1 milhões pela realização da obra
A construção da PPP de Itaquitinga está paralisada desde o ano  de 2012
Com sede em Itapissuma e escritório no Cordeiro, a Construtora Carajás foi escolhida para retomar as obras do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga (CIR-Itaquitinga). A empresa, que não detém nenhum outro contrato com o Governo de Pernambuco no momento, foi selecionada ao reduzir de R$ 13,7 milhões para R$ 10,1 milhões o orçamento previsto para a conclusão e adequação do primeiro pavimento do complexo penitenciário, o URSA-1. A obra já consumiu R$ 350 milhões.
O Estado garante que a construtora cumpriu todos os requisitos de habilitação do processo licitatório lançado em julho, depois que foi decretada a caducidade do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) do CIR-Itaquitinga com a Reintegra Brasil. A Carajás reforça que o orçamento é suficiente para o serviço e ainda diz que considerou o momento econômico do Brasil ao efetuar o lance para ter um diferencial perante os concorrentes. 
A construtora também garantiu que o prazo de oito meses, estipulado pelo Governo para a conclusão das obras, será cumprido. Serão 70 homens trabalhando para ampliar e adequar o URSA-1 em um pavilhão de regime fechado com capacidade para mil homens; construir as unidades de apoio ao empreendimento, como o canil e o posto policial; e, ao mesmo tempo, recuperar a degradação das construções paralisadas desde 2012.
As obras, que estavam inicialmente previstas para setembro mas tiveram o início postergado depois que o pregão vencido pela Carajás teve a abertura adiada, agora de­vem ter início em novembro. O Gabinete de Projetos Estratégicos do Governo de Pernambuco (Gape-PE) explicou que só precisa concluir as etapas de empenho e contratação para emitir a ordem de serviço. O órgão ressaltou que, em licitação paralela, também selecionou a empresa que vai supervisionar e acompanhar o trabalho.
A fiscalizadora será a Projeção Engenharia Ltda, contratada por R$ 387,9 mil. Com isso, o Estado fica devendo apenas a retomada das obras do outro pavilhão, o URSA-2.

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