Construtora Carajás vence licitação de Itaquitinga
A empresa foi escolhida após propor o preço de R$ 10,1 milhões pela realização da obra
Com sede em Itapissuma e escritório no Cordeiro, a Construtora Carajás
foi escolhida para retomar as obras do Centro Integrado de Ressocialização de
Itaquitinga (CIR-Itaquitinga). A empresa, que não detém nenhum outro contrato
com o Governo de Pernambuco no momento, foi selecionada ao reduzir de R$ 13,7
milhões para R$ 10,1 milhões o orçamento previsto para a conclusão e adequação
do primeiro pavimento do complexo penitenciário, o URSA-1. A obra já consumiu
R$ 350 milhões.
O Estado garante que a construtora cumpriu todos os requisitos de
habilitação do processo licitatório lançado em julho, depois que foi decretada
a caducidade do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) do CIR-Itaquitinga
com a Reintegra Brasil. A Carajás reforça que o orçamento é suficiente para o
serviço e ainda diz que considerou o momento econômico do Brasil ao efetuar o
lance para ter um diferencial perante os concorrentes.
A construtora também garantiu que o prazo de oito meses, estipulado pelo
Governo para a conclusão das obras, será cumprido. Serão 70 homens trabalhando
para ampliar e adequar o URSA-1 em um pavilhão de regime fechado com capacidade
para mil homens; construir as unidades de apoio ao empreendimento, como o canil
e o posto policial; e, ao mesmo tempo, recuperar a degradação das construções
paralisadas desde 2012.
As obras, que estavam inicialmente previstas para setembro mas tiveram o
início postergado depois que o pregão vencido pela Carajás teve a abertura
adiada, agora devem ter início em novembro. O Gabinete de Projetos
Estratégicos do Governo de Pernambuco (Gape-PE) explicou que só precisa
concluir as etapas de empenho e contratação para emitir a ordem de serviço. O
órgão ressaltou que, em licitação paralela, também selecionou a empresa que vai
supervisionar e acompanhar o trabalho.
A fiscalizadora será a Projeção Engenharia Ltda, contratada por R$ 387,9
mil. Com isso, o Estado fica devendo apenas a retomada das obras do outro
pavilhão, o URSA-2.
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