Gleide Angelo se torna candidata mais votada da história de PE para deputada estadual
Nestas eleições, o segundo lugar está sendo ocupado pelo pastor Gleiton Collins (PP), que busca a reeleição
A delegada disputou a cadeira na Alepe pela primeira vez
Foto: Jornal do Commercio
Da Editoria de Política
Atualizada às 20h51
Atualizada às 20h51
Após mais de 95% das urnas apuradas, a delegada Gleide Angelo (PSB) foi a grande novidade deste ano para a vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Conhecida por comandar casos de grande repercussão no Estado, a policial até o momento do fechamento desta matéria, já soma mais de 400 mil votos, se tornando a candidata mais votada da história da Alepe. O segundo lugar está sendo ocupado pelo deputado estadual Cleiton Collins (PP), que busca a reeleição.
Sem acreditar no resultado, Gleide demonstrou a sua felicidade. “Eu estou muito emocionada e surpresa. Estou muito grata porque isso é um reconhecimento pelos meus 15 anos de trabalho na polícia. Essa vitória não é de Gleide, é das forças policiais porque o nosso trabalho é um trabalho sério e é essa a resposta”, disse.
Ao agradecer aos pernambucanos pelos votos, a policial destacou que, como deputada, pretende fortalecer sua atuação no combate à violência contra a mulher. “Agradeço a todo mundo, agradeço a todas as mulheres que precisam de proteção, precisam de ajuda. Agora, vou poder ajudar muito mais, vou poder trabalhar mais por elas. Eu digo, vocês não vão se decepcionar, vou retribuir toda a confiança que depositaram em mim”, afirmou.
O delegado Joselito Kerhle, chefe da Polícia Civil de Pernambuco, também comemorou o resultado. “Tenho certeza de que Gleide saberá honrar cada um desses votos. Hoje é motivo de muito orgulho e satisfação para toda a classe de policiais civis de Pernambuco. Desejo a Gleide muito sucesso. Ao povo pernambucano, tenham certeza de que elegeram uma pessoa compromissada”, afirmou.
Campanha
Em suas propostas de campanha, Gleide, que está coligada ao partido do governador Paulo Câmara (PSB), vem afirmando que a violência contra a mulher deve ser combatida com políticas públicas e que chegou o momento de trabalhar para que “a mulher não seja morta”.
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