Organizadores da paralisação em Pernambuco avaliam movimento desta sexta

Movimento se concentrou na Praça do Derby e segue pela Avenida Conde da Boa Vista

Ato segue pelo Centro do Recife

Foto: Erick França/ Rádio Jornal

Da Editoria de Política

Os organizadores da paralisação nacional fizeram uma avaliação positiva do movimento desta sexta-feira (28) em Pernambuco. Para eles, o movimento foi vitorioso e mostra a força das classes sindicais contra as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB).

Para o presidente da CUT-PE, a manifestação não foca apenas na retirada do imposto sindical, medida aprovada na Câmara dos Deputados, dentro da reforma trabalhista. "Não é apenas o imposto sindical, mas outras questões, como a negociação individual com os trabalhadores, Veras informou ainda, que caso o fim do imposto seja aprovado também no Senado, será feito um trabalho de convencimento junto aos trabalhadores para incentivar a adesão e o trabalho de base. Só morre os que não têm base, os que não têm luta. Nòs vamos continuar sobrevimento, na luta", disse.

Para Rinaldo Junior, vereador do Recife pelo PRTB e presidente da Força Sindical, a paralisação fois histórica. "O trabalhador atendeu ao chamado. As centrais sindicais entenderam que não é um movimento político, que é um movimento da classe trabalhadora, que quer um basta. A unidade de Pernambuco mostrou que é possível estar unido em prol do trabalhador", afirmou.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), enxerga a paralisação como uma oportunidade de mostrar a insatisfação da sociedade. "Fazia uns 30 anos que não se fazia um ato que recebeu adesão ampla. O País parou. Quem não conseguiu parar, está manifestando sua opinião nas redes sociais. Hoje acontece no País a expressão de algo que relativamente novo", disse o vice-prefeito, avaliando a situação do País pós-impeachment.

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Terminal Integral da Macaxeira sem movimentação nesta sexta (28)

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"Cutucou o diabo com vara curta"

Para ele, Temer "cutucou o diabo com vara curta". "Está provocando uma reação ampla na sociedade. Nós acreditamos que isso possa contribuir para deter a reforma trabalgista, que ainda tramitará no Senado, e a previdenciária", disse.

Siqueira acredita, também, que o movimento desta sexta amplia as forças para barrar as próximas reformas no Congresso. "Renan tem se manifestado contra, é uma pessoa que tem influêcia no SDenado. Ainda tem tempo para que essa pressão da sociedade e dos movimentos sociais, ainda tem força para barrar a reforma", declarou.