Mesmo preso, Lula Cabral consegue licença remunerada por 90 dias
A Câmara do Cabo de Santo Agostinho aprovou o pedido do prefeito Lula Cabral (PSB) que está preso desde outubro
![Lula Cabral está preso no Cotel / Foto: Alepe / Divulgação
Lula Cabral está preso no Cotel / Foto: Alepe / Divulgação](https://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2018/11/27/normal/9e419d8621864911556d23a9c3c75e94.jpg)
Lula Cabral está preso no Cotel
Foto: Alepe / Divulgação
Douglas Fernandes
Do Blog de Jamildo
Do Blog de Jamildo
A Câmara dos Vereadores do Cabo de Santo Agostinho aprovou, sem alarde, o pedido do prefeito da cidade, Lula Cabral (PSB), que está preso desde do dia 19 de outubro no Centro de Observação e Triagem em Abreu e Lima (Cotel) – para se licenciar da prefeitura por 90 dias com o recebimento do salário. A cidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) continua administrada pelo vice-prefeito, Keko do Armazém (PDT).
Sob o nome de Projeto de Resolução nº 14/2018, o pedido de licença remunerada foi aprovado por 13 dos 17 vereadores na última quinta-feira (22). No dia 13 deste mês, o presidente da Câmara do Cabo, Neto da Farmácia (PDT), rejeitou o pedido do vereador Arimatéia (PSDB) para a criação de uma comissão especial para apurar os fatos revelados pela Operação Abismo, que acabou na prisão de Lula Cabral.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, que correm em segredo de justiça, o prefeito teria supostamente ordenado a transferência de mais de R$ 90 milhões do Instituto de Previdências dos Servidores do município (Caboprev) – que antes se encontravam investidos em instituições sólidas – para fundos de investimento que colocavam em em risco o pagamento da aposentadoria dos servidores do município.
Ainda segundo a PF, Lula Cabral teria feito uma ingerência indevida na administração da CaboPrev motivado pelo oferecimento de de vantagem indevida. Adversário político de Lula Cabral, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) disse que a concessão da licença tem o objetivo de “facilitar a soltura” do prefeito. Para o tucano, os 13 vereadores da base governista atenderam às “ordens do Cotel”.
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